Grupos de Facebook: terras sem lei?

Grupos de Facebook: terras sem lei?

Já se foi a época em que para encontrar pessoas com interesses em comum recorríamos aos bate-papos do UOL. Hoje você troca ideias, informações, faz negócios e até encontra emprego através das redes sociais, principalmente o Facebook. A plataforma possui uma estrutura de grupos que está se tornando cada vez mais organizada e independente, principalmente no Brasil.

Este foi o tema do programa Vida Leve, do Grupo RIC – afiliado da Rede Record no Paraná –, que contou com a presença de Antonio Borba, Diretor Executivo da Magic Web Design/Rede Magic. No último dia 7 de janeiro, ele explicou que o Brasil é um dos países mais conectados às redes sociais, e que cerca de 90% dos brasileiros com acesso à internet possuem uma conta no Facebook.

Além disso, somos um dos povos mais participativos, e isso contribui para a criação de diversos grupos na rede social, que reúnem usuários com os mesmos interesses e hobbies:

Durante o programa, conhecemos a história da gerente comercial Mahara Soares, que conquistou o atual emprego por meio de um grupo no Facebook. Ela conta que nunca tinha utilizado a plataforma com este objetivo, mas que depois da boa experiência passou a considerá-la a melhor fonte de pesquisa para encontrar fornecedores e prestadores de serviço.

Andrezza Rachid Fatuche, que é administradora de um grupo de anúncios de emprego no Facebook, contou que começou após conhecer outro grupo e discordar de algumas regras. Hoje, seu grupo conseguiu chamar a atenção até de grandes empresas. A conquista fez com que ela criasse regras próprias, como não publicar o telefone, o e-mail pessoal ou outras informações que exponham os integrantes.

Borba afirma que este tipo de cuidado é essencial, e que os internautas devem sempre estar atentos, há chances de o usuário enfrentar alguns problemas nos grupos abertos. Segundo ele, os serviços oferecidos na maioria dos grupos já estão disponíveis em aplicativos e sites especializados, que são ambientes mais controlados, e mesmo assim complicações podem acontecer. Um caso notório recente é o do Uber, que está sendo processado por casos de roubo, assalto e até estupro dentro de seus carros.

Borba também chama a atenção para o momento em que o usuário adiciona pessoas desconhecidas ao seu perfil para fechar um acordo, por exemplo. É preciso ter ainda mais cuidado, pois neste momento o internauta oferece acesso a muitas informações pessoais. A recomendação é colocá-lo em um grupo restrito, onde a pessoa tem acesso apenas às publicações que você sinalizar como públicas.

Gostou da ideia e quer começar o seu grupo? Então fique atento às responsabilidades que estará assumindo. Antes de tudo, acesse as regras da plataforma social e conheça todos os recursos e obrigações pertinentes ao administrador. Se você já tem um grupo e pretende prestar um serviço ou monetizá-lo, deve ficar alerta, pois pode ser responsabilizado juridicamente. 

Se a sua intenção é apenas encontrar pessoas com os mesmos hobbies ou profissão, não há o que temer, a rede tem lugar para todos os gostos. É o caso do grupo “Marceneiros e afins”, administrado pelo usuário Elias Leão. O tema marcenaria conseguiu reunir mais de quatro mil pessoas, e o sucesso do grupo não fica só nos números, os participantes são extremamente ativos e já conquistaram empresas parceiras, como a Arauco do Brasil, marca referência em painéis em MDF.

Você participa ou administra algum grupo? Conte para nós!

Leia também: 80% dos brasileiros veem TV e usam o Facebook ao mesmo tempo

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A Magic Web Design desenvolve, desde 1996, soluções completas para empresas de todo o Brasil nas áreas de internet e multimídia, com web sites, gerenciamento de mídias sociais, sistemas on-line, lojas virtuais (e-commerce), apresentações multimídia e diversos outros serviços.
https://www.redemagic.com/

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2 Respostas para Grupos de Facebook: terras sem lei?

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