Quem poderia imaginar que um tweet publicado na manhã deste domingo (03) na página oficial do Ministério da Defesa poderia registrar mais de 3 mil retweets e ainda cerca de 600 perfis que consideraram a publicação como favorita?

Diversas organizações publicaram uma carta aberta ao Skype questionando e pedindo explicações sobre a privacidade e segurança das chamadas realizadas por meio do software, e se dados coletados podem ter sido enviados a algum governo. E, se sim, quais dados e quais governos.

Diante de acessos diários a diferentes sites, redes sociais, blogs, lojas on-line, e-mails e do uso de diversos aplicativos, a privacidade virtual tornou-se sinônimo de luxo.

Vivemos na era do “big brother virtual”, na qual nossos passos na web são constantemente vigiados. O que pesquisamos, lemos, compramos, as escolhas políticas que fazemos e as crenças religiosas que temos – tudo está sendo rastreado. Além disso, as informações coletadas são  vendidas para outras empresas em forma de mailing e listas de dados, espalhando ainda mais as informações.

Na última sexta-feira (4), correntistas apontaram uma falha gravíssima na segurança digital do sistema de internet banking da Caixa Econômica Federal. Clientes afirmam que ao acessar o site da Caixa com seus dados, visualizaram saldos e informações de outros titulares.

Na manhã da última sexta-feira (7), hackers invadiram a conta do Facebook e do Twitter de Beto Richa, governador do Paraná.