Ainda é tempo para a BlackBerry?

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Muitos podem concordar que, desde que surgiu até a atual era dos games e da tecnologia faciltada, os Blackberries sempre foram ferramentas para homens, não para meninos. Criados para empresários e businessmen, os primeiros aparelhos (RIM 957) apenas conseguiam enviar e receber e-mails, não eram capazes de realizar chamadas. Mas isso já foi suficiente para conquistar centenas de pessoas que não conseguiam se desligar de tarefas e planilhas de trabalho.

O primeiro smartphone de verdade (7230) produzido pela Research in Motion demorou três anos após o lançamento do RIM 957 para chegar aos usuários, com display colorido e mantendo o famoso teclado QWERTY, mais uma das fortes características da linha. Já era possível então, supervisionar e-mails, mensagens instantâneas e fazer ligações. Melhor que isso não poderia ficar.

Entretanto, nesse meio tempo alguns concorrentes foram aparecendo. O principal deles, o iPhone, além de disponibilizar as mesmas funções, ainda era bonito e divertido. Infelizmente, a RIM não percebeu o risco que corria e continuou fabricando seus smartphones especificamente para um público-alvo: os homens de negócios. Durante certo tempo, ter um BlackBerry era sinônimo de vida empresarial agitada e bem-sucedida, enquanto os smartphones modernos passavam de mão em mão entre os jovens, chegando novamente à máxima do início do texto.

Os smartphones foram evoluindo, com aplicativos e centenas de pequenas mudanças que começaram a chamar atenção mesmo dos mais crescidinhos, o que começou a cavar o buraco em que a RIM se meteu, esquecendo-se de acatar às mudanças que o mercado apresentava e os consumidores adquiriam com cada vez mais voracidade.

Atualmente, enfrentando grandes concorrentes como Apple, Nokia e Samsung, a RIM decidiu mudar de nome e entrar de cabeça na disputa por um lugar ao sol, rebatizando-se com o nome que a consagrou: BlackBerry. Para reconquistar usuários, lançou dois novos aparelhos; Z10 e Q10, para agradar os fãs de touchscreen e os apreciadores do aclamado teclado QWERTY, respectivamente.

A aposta da BlackBerry, além dos novos aparelhos, é o sistema operacional BB10, pronto para brigar com Android, Windows Phone e iOS. O ponto principal a ser oferecido ao usuário é a facilidade de navegação entre aplicativos em funcionamento sem que as atividades deles sejam interrompidas. Há também a possibilidade de dividir as tarefas e os documentos entre empresariais e pessoais.

Será que as novas mudanças serão suficientes para emplacar as vendas e ressuscitar a BlackBerry? Ou será que ela terá de se render e pedir ajuda de sistemas operacionais mais populares e a criação de programas e aplicativos que a tornem inovadora e irresistível?

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3 Respostas para Ainda é tempo para a BlackBerry?

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