Tablets: a nova ponte para a tecnologia 3D

Tablets: a nova ponte para a tecnologia 3D

Filmes de ficção científica das décadas de 80 e 90 imaginavam que nos anos 2000 seriam comuns telas 3D, carros voadores e conversas telepáticas. Apesar de as últimas opções ainda não serem realidade, as imagens tridimensionais já ganharam espaço em televisões e cinemas, e agora buscam conquistar um novo mercado, de tablets.

Recapitulando

Leve e intuitivo, esse equipamento se tornou popular após o lançamento do iPad, há cinco anos. Mesmo em pouco tempo, revolucionou a forma como as pessoas acessam informações. Com a tela touchscreen de 480 gramas, você se conecta com o mundo sem precisar de teclados, mouses ou cabos ligados à internet.

Mas, ainda que sejam repletos de funcionalidades, os tablets serão eficientes se mantiverem seu formato tradicional? A resposta é: de jeito nenhum! O portal Mashable identificou várias pesquisas sobre incorporar tecnologia 3D ao equipamento. A palavra de ordem é mudar, mudar e mudar ainda mais.

Casos mal sucedidos

A tecnologia 3D atual não é o melhor segmento para investir, por isso, cientistas e engenheiros terão que quebrar a cabeça descobrindo soluções que dispensem a necessidade dos óculos especiais e melhorem a experiência do usuário – diminuindo enjoos e dores de cabeça, por exemplo.

No início da década, a indústria de eletrônicos reverenciou o surgimento das televisões 3D, mas hoje veículos de comunicação frequentemente divulgam notícias de emissoras que desistiram da ideia. De acordo com a revista Exame, em 2013 a britânica BBC suspendeu todas as produções de programas com a tecnologia. O mesmo ocorreu com a ESPN norte-americana, no mesmo ano ela fechou o canal destinado aos televisores 3D.

Além do alto custo das produções, o incômodo de utilizar os óculos para assistir a um programa acaba afastando os usuários. Essa opinião não é compartilhada apenas pelos consumidores. Segundo a diretora de 3D da BBC, Kim Shillinglaw: “Assistir à televisão em 3D é uma experiência desgastante em casa. Primeiro você precisa encontrar os óculos antes de começar a ver TV. Acredito que no cinema eles estejam mais dispostos a isso”.

Por ser um evento geralmente esporádico, há maior disposição para encarar novas tecnologias nos cinemas. De acordo com o portal Cineclick, em 2014 mais de quarenta longas-metragens em terceira dimensão ficaram em cartaz no Brasil.

Sean Spencer, diretor da RealD na América Latina, empresa que equipa as maiores redes de cinema do país, conta que “O interesse do brasileiro em cinema 3D é acima da média. Mais de 50% do público prefere assistir a títulos em 3D do que os convencionais. Nos EUA, o número é bem menor, cerca de 30%. O público brasileiro parece mesmo apreciar a tecnologia”.

Fugindo do tradicional

Hoje, a tecnologia 3D atual não está sendo incorporada ao cotidiano das pessoas como a indústria gostaria. Apesar de ser comum encontrar essas televisões nas residências, dificilmente assistimos a algo utilizando a tecnologia. Então, como estimular que as pessoas coloquem óculos especiais para utilizar seus tablets?

Atualmente, quando os pesquisadores falam em tridimensionalidade, não têm o objetivo de incorporar a mesma tecnologia das telas do cinema, mas sim criar uma ferramenta como a de Star Wars, por exemplo. Para relembrar, selecionamos a cena em que o Imperador Palpatine aparece, de forma holográfica, em uma conversa com Darth Vader.

A ideia dos pesquisadores, de acordo com o Mashable, é permitir que você interaja com objetos virtuais realmente na terceira dimensão, e não em uma simples plataforma plana.

Uma das principais propostas é a de que o aparelho tenha superfície modelável, conforme explica Jason Alexander, palestrante da Universidade de Lancaster: “As telas poderão adquirir outras formas. Elas irão alterar a sua superfície para representar da melhor maneira o conteúdo disponível na tela, e para que as pessoas tenham mais informações através do toque nos elementos, ao invés de apenas observá-los, como é atualmente”.

A seguir, você assiste ao protótipo de Alexander, criado em formato de um gráfico de barras interativo. Com um resultado impressionante, o objetivo do modelo era compreender as implicações de uma superfície modelável.

A ideia é bastante promissora, especialmente nas áreas de arquitetura e design. “Isso abrirá portas para diversas oportunidades de aplicações em equipes colaborativas e entretenimento, e também para novas formas de tornar a computação mais acessível para pessoas com deficiência”, complementa o especialista.

A lista de vantagens da tridimensionalidade é grande, agora nos resta esperar que se torne realidade. Você acredita que esta tecnologia estará disponível em nossas casas em breve?

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