A internet nos expôs a uma série de inovações e benefícios, mas também trouxe consigo diversos riscos aos usuários e novas oportunidades para pessoas mal intencionadas. Já são 3,5 bilhões de internautas no mundo, e as crianças ocupam parte importante deste cenário. De acordo com uma pesquisa realizada pela AVG, 40% das crianças entre 6 e 9 anos ficam de 2 a 5 horas por dia na internet.

O Dia das Crianças é um dos feriados comercialmente mais lucrativos do Brasil. As compras on-line, por exemplo, cresceram 17% e arrecadaram R$ 1,34 bilhão em 2014, segundo dados do site Profissional de E-Commerce. Neste contexto, os produtos eletrônicos vêm ganhando cada vez mais espaço na lista de desejos da garotada, como revela uma pesquisa realizada pela Academia Americana de Pediatras: aos 6 meses de idade, um terço dos bebês já explora dispositivos móveis. Com 1 ano, um em cada 7 usa os equipamentos por pelo menos uma hora por dia.

Enviar e receber emojis em diferentes sistemas operacionais pode gerar uma grande confusão, pois os layouts diferem de acordo com a plataforma. Um exemplo é o bonequinho envergonhado do iOS. No Android, o mesmo emoticon é interpretado como um boneco conformado, enquanto os usuários do Windows Phone usam para mostrar que estão se sentindo sortudos e alegres.

Parece que os Simpsons também foram representados nos novos e polêmicos emojis da Apple. Brincadeiras à parte, a iniciativa da empresa de trazer diferentes cores de pele gerou uma discussão fervorosa na internet. Segundo alguns usuários, a tonalidade amarela vibrante seria uma forma preconceituosa de representar os asiáticos.

O debate surgiu recentemente, quando a empresa norte-americana lançou novos emojis com seis opções de tons de pele, para que nenhuma pessoa se sinta excluída socialmente. Um deles foi o amarelo, que não condiz com nenhuma etnia existente.

Você já teve a sensação de ficar menos inteligente quando está longe do seu smartphone? De acordo com pesquisadores da Universidade do Missouri, esta não é apenas uma impressão.

O estudo “The Extended iSelf: The Impact of iPhone Separation on Cognition, Emotion, and Physiology”, publicado no Journal of Computer-Mediated Communication, mostrou que os proprietários de smartphones demonstram falta de concentração, alteração da pressão arterial e até aumento dos batimentos cardíacos quando estão longe de seus aparelhos. Os pesquisadores chegaram a sugerir que os usuários evitem se separar de seus dispositivos durante situações cotidianas que envolvam grande quantidade de atenção, já que isso pode resultar em um desempenho cognitivo mais pobre.