Você já deve ter reparado, seja na fila da padaria, ou no elevador do seu prédio, que sempre tem uma criança entretida com um celular na mão. Tenham três ou 12 anos, elas parecem saber exatamente o que estão fazendo: tiram fotos, jogam, enviam mensagens, entre outras infinitas atividades. Esse cenário nos faz pensar: crianças e adolescentes estão cada vez mais inteligentes, ou tanta tecnologia disponível desde a primeira infância tem criado essa situação?
Na semana passada, a Folha de S. Paulo publicou uma matéria do New York Times que contava o caso de jovens prodígios que têm desenvolvido projetos de alta tecnologia de dentro dos seus quartos. De acordo com a matéria, jovens americanos estariam deixando a entrada na universidade em segundo plano e investindo tempo e conhecimento no desenvolvimento de aplicativos.
Gary Becker, economista da Universidade de Chicago e ganhador do Nobel, defende que essa onda de inovação e empreendedorismo juvenis parece “sem precedentes”. O neto de Gary é um exemplo dessa situação. Louis Harboe,