Que o WhatsApp vem crescendo não é mais novidade. O que a assusta é a velocidade desse crescimento. Durante a conferência Digital-Life-Design (DLD), realizada em Munique, na Alemanha, na semana passada, o presidente-executivo e criador do serviço, Jan Koum, fez um anúncio surpreendente: desde dezembro de 2013, 30 milhões de pessoas passaram a usar o WhatsApp, fazendo com que a plataforma tenha, atualmente, 430 milhões de usuários cadastrados.

Poucos dias depois de vazar um documento que indicava que o Facebook estaria planejando “roubar” os anunciantes de canais de televisão e do Youtube, a própria rede social de Mark Zuckerberg revelou os novos comerciais em vídeo, que a partir de agora serão recorrentes no feed de todos os usuários. A primeira campanha no novo formato é do filme Divergente (baseado na série de livros de mesmo nome) que estreia em março de 2014.

Que o ambiente on-line se tornou um ótimo outdoor para divulgar marcas, produtos e serviços todo mundo sabe. No entanto, como avaliar a maneira ou o canal mais rentável para fazer anúncios e conquistar um número maior de clientes que, consequentemente, serão convertidos em mais vendas?

Atualmente, as mídias sociais são um ótimo espaço para garantir, além de vendas, um relacionamento mais íntimo com os consumidores de empresas e marcas. Pensando nisso, escolher a mídia correta na qual investir é uma tarefa que exige atenção.

O lugar mais sórdido da internet corre o risco de não ser a Deep Web, mas as caixas de comentários de qualquer blog ou site. Soterrando uma ou outra pérola com críticas construtivas ou adendos pertinentes estão caracteres de racismo, homofobia, sexismo e ignorânica sem fim. Duvida? O ponto fica mais claro em grandes portais e blogs bem visitados, que recebem centenas de comentários diários – a maioria deles completamente irrelevante.

Estima-se que até 2018 existam cerca de 4,5 bilhões de smartphones ativos em todo o mundo, segundo balanço da Ericsson neste ano. Isso significa muitas pessoas conectadas à internet através desses aparelhos, sem contar os acessos realizados por outros dispositivos móveis, como tablets.

Com números tão exorbitantes, é natural que a publicidade chegue em forma de anúncios específicos que aparecem, na maioria das vezes, durante a execução de um aplicativo em uso. A receita gerada por esse tipo de propaganda gera bilhões de dólares e promete crescer cada vez mais, lado a lado com o mercado mobile. Nos seis primeiros meses de 2013, o crescimento já chega a 145%.